terça-feira, 31 de julho de 2012

Marcos do desenvolvimento

Marcos do desenvolvimento

Filho, eu deveria ter começado a escrever sobre você desde o seu nascimento, para não me esquecer dos marcos do seu desenvolvimento, assim, cada conquista sua seria um post de mãe babona. Como eu não fiz isso, vou ter que fazer um resumão e a partir de agora correr atrás do tempo perdido...

Pouco antes de completar 2 meses de idade, no feriado de 7 de setembro de 2011 você fez sua primeira viagem. Comportou-se muito bem no (longo) caminho de quase 5 horas até o sítio, mamou no Graal, troquei sua fralda no banco do carro mesmo e você dormiu praticamente a viagem inteira, sem nem um resmungo.

A partir daí você passou a dormir a noite toda, sem acordar pra mamar de madrugada, antes mesmo que eu começasse a aplicar as regras do livro “Nana Nenê”, principalmente aquela que dizia pra deixar o bebê chorar; acabei aplicando só as outras para regular mamadas e sonecas, o que deu super certo e funciona até hoje.

Foram mais de 2 semanas no sítio e você adorou; dormia na rede, tomava solzinho na piscina, ficava peladinho por causa do calor. Conheceu os tios, primos e tias-bisavós e deu seu primeiro sorriso de verdade (antes eram só espasmos, mas tão expressivos que eu acreditava que você ria só pra mim). Você engordou a olhos vistos nas duas semanas que passamos no sítio; eu dava mais leite do que as vacas de lá, tadinhas, que sofriam com o pasto seco comum naquela época do ano.

A sua segunda viagem também foi para o sítio, no feriado de 15 de novembro, pra comemorar o aniversário do Vovôveraldo. Desta vez também foram a tia Carol, os tios Fabrício e Roberta e os primos João Pedro e Gabriel. Foi a primeira vez que você entrou na piscina e adorou! Incrível como o reflexo de nadar é presente nos bebês, foi só entrar na piscina e você começou a bater as perninhas e os bracinhos. Também foi desta vez que você aprendeu a rolar pra alcançar os brinquedinhos e começou a dormir de lado.

Você batia altos papos comigo durante as trocas de fralda, principalmente à noite; me olhava bem nos olhos e balbuciava longos discursos na sua linguagem de bebê como se eu estivesse entendendo tudo.
Voltamos para o sítio em dezembro para a festa de bodas de ouro da tia Idelma e do tio Dino, foi o seu primeiro big evento. Durante a missa, você golfou dentro do decote do meu vestido e fez um daqueles seus cocôs que te sujavam até a nuca, e tivemos que ir para o carro te trocar e tomar um banho de lenços umedecidos. Na festa o som estava muito alto e tinha muita gente e você estranhou um pouco, mas só começou a chorar quando deu sua hora de dormir, aí eu te levei para o quarto da pousadinha em frente ao local da festa para ficar com a babá.

Em dezembro você já começou a ficar sentado sozinho, no começo você tombava de lado e de frente, mas aos poucos foi ficando mais firme e ficava um tempão brincando sentadinho. O ensaio para engatinhar foi no começo do ano, você se arrastava na cama dos seus avós, tanto pra frente quanto pra trás, mas quando eu te colocava no chão você se desequilibrava e acabava tombando e batendo a cabeça; aí eu comprei um tapete de EVA e foi só colocar você nele que você saiu engatinhando!

Um dia nós fomos à Avenida Paulista para ver um coral de Natal, você foi no canguru todo encapotado porque por incrível que pareça estava fazendo 13 graus em pleno dezembro, parecia que estávamos indo ver o Natal em NY e não em SP. Você dormiu o tempo todo, quentinho no canguru contra o meu peito. A noite de Natal foi na casa da vovó Lolita e do Vovôveraldo, o vovô se vestiu de Papai Noel e você adorou, ficou acordado até quase 1 da manhã aproveitando a festa com os tios, primos e avós.

Passamos o Ano Novo na casa da tia Susana, com ela, o tio Rogério e a Narizinho, uma sharpei invocada que te ignorou solenemente durante todo o tempo que ficamos lá; você ficava alucinado por ela, que parava de costas pra você bem perto do carrinho, só pra provocar.  

Em janeiro você começou a comer frutinhas bem amassadinhas, adorava pêra e banana, mas não curtia muito maçã e mamão – aos poucos passou a gostar de tudo, até de abacate puro. A papinha salgada foi introduzida em fevereiro, você comia de tudo, beterraba, quiabo, abóbora, inhame, cará, etc., acho que se eu oferecesse sabão você comeria, não estranhava nada! Hoje você anda meio seletivo, tem dias que se contenta só com 3 colheres de comida e me deixa aflita, mas acaba compensando em outra refeição. Isso não se aplica às frutas, você ama qualquer fruta, come tudo e chora inconsolável quando termina – às vezes eu caio na sua chantagem e te dou mais um pouco. Só não abro mão de abolir açúcar, doces e chocolates, porque eu quero evitar que você fique viciado em doces como eu – vamos ver até quando eu consigo te afastar do açúcar...

No Carnaval fomos para o Rio de Janeiro na casa da tia Fe; você ficou alucinado pelo Marujo e pela Domitila, os gatinhos dela. Dava gritinhos de alegria quando eles apareciam e se jogava tentando agarrar os pelos deles (às vezes você era mais rápido do que eu e ficava com as mãozinhas cheias de pelos brancos do coitado do Marujo). Nós fomos ao Jardim Botânico encontrar com a tia Fabi e tio Darius, e você fez sua estréia na boemia da Lapa, enquanto a gente almoçava em um boteco de lá.

Nessa mesma época nasceram dois dentinhos inferiores e você começou a me morder na hora de mamar, a gengiva coçava e incomodava e você descontava no meu peito. Agüentei por mais um mês e depois de uma mordida mais séria comecei a te dar o Aptamil com dor no coração (foi na semana em que você completou 8 meses). Queria ter amamentado por mais tempo, mas o peito ficava muito ferido e isso acabou afetando a produção de leite. Hoje você já está com 4 dentinhos embaixo e 3 dentinhos e meio em cima e quando um dentinho desponta, você baba litros e litros, são vários babadores por dia.

Você é tão encantado por animais que a primeira palavra que você falou foi auau, apesar do seu avô insistir que foi Vovô e que ele até tem gravado no celular, mas quando você não tinha nem 5 meses. Você falou auau quando estávamos chegando no sítio e você acordou com o cachorro latindo. Depois falou vovô e vovó e no Dia das Mães levantou no berço e falou mamã (eu tenho testemunhas!)

Você adora passear, quando alguém abre a porta da rua você fica todo ouriçado. Nós damos uns passeios na Avenida Paulista e no Parque Trianon e também vamos a quase todas as sessões do CineMaterna no Shopping Frei Caneca que é pertinho de casa. Você sempre se comporta direitinho no cinema, assiste um pouquinho do filme, brinca no chão e depois dorme no meu colo.

Cada conquista sua me enche de orgulho, eu sei que é a ordem natural das coisas, mas eu fico tão empolgada quanto a mãe de um atleta olímpico que acabou de ganhar uma medalha.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O lado negro da gravidez

O lado negro da gravidez

Todo mundo fala que a mulher grávida fica em estado de graça, iluminada, etc. Ninguém fala do lado negro da gravidez. Pode ser que tenha acontecido só comigo, sei lá. A gente fica insegura, sente dor, se sente incomodada, pressionada e com vários sintomas esquisitos, tanto físicos quanto psicológicos.

Eu tive uma fraqueza nas mãos que me deixou de castigo por mais de 40 minutos, em uma noite que resolvi relaxar na banheira enquanto estava sozinha em casa – foram 40 minutos tentando levantar da banheira sem conseguir, porque a barriga não deixava e as mãos não respondiam. Fora os ataques de riso nervoso imaginando a hipótese de dormir na banheira, pelada, com frio e só conseguir sair no dia seguinte quando a empregada chegasse de manhã!

E o sono? Praticamente comatoso, eu entrava no ônibus e antes de rodar 2 quadras já estava dormindo de sonhar. Ah, e eram sonhos esquisitíssimos, um assombro.

Capítulo restrições alimentares; não pode comer peixe cru (a médica liberou comer em restaurantes em que o peixe cru não fosse manuseado no mesmo local que a carne crua; ah tá, ficou fácil...); não pode comer qualquer coisa feita com ovo cru (tipo mousse de chocolate ou maionese caseira ou ovo com gema mole); nada com carne crua ou malpassada; queijo branco; queijos com mofinho, tipo camembert, roquefort, gorgonzola ou brie.

Até o terceiro mês, tive um enjôo que parecia ressaca, ficava o tempo todo mareada. Tudo me enjoava, cheiro de pastel, perfumes doces, produtos de limpeza... E eu sentia todos os cheiros do mundo, meu olfato parecia de cachorro, eu farejava de longe! Sintoma complicado quando você mora em uma cidade como São Paulo. O que melhorava um pouco meu enjôo era suco de maçã Yakult (hoje não posso nem ver a caixinha), biscoito Club Social e chá de gengibre geladinho.

Depois que o enjôo passou, veio a azia. Se eu comia, tinha azia; se não comia, tinha também. E arrotava o tempo todo, parecia um sapo! Que coisa feia, no meio de uma conversa aquela paradinha básica, isso quando dava tempo da paradinha. Magnésia bisurada é outra coisa que eu não posso nem ver, até hoje.

Quando se chega a uma fase que as pessoas tem certeza de que você está grávida e não gorda, vem o incômodo da síndrome da barriga pública. Todo mundo se acha no direito de passar a mão na sua barriga, desde a atendente da farmácia até velhinhas desconhecidas na Avenida Paulista!!!

E quando a barriga aumenta vem a dificuldade para dormir – depois do quinto mês, dormia com 5 travesseiros: 2 para a cabeça, 1 no meio das pernas, 1 na barriga e 1 para as costas; para mudar de posição na cama praticamente precisava chamar um caminhão de mudança, até que minhas irmãs me deram de presente a almofada abençoada que mudou minhas noites: ela era em forma de ponto de interrogação e se encaixava no lugar de todos os travesseiros anteriores (eu apelidei a almofada de Minhocão e meu sobrinho João chamava de almofada de cobra). No final da gravidez, nem o Minhocão resolvia, eu ficava acordada mesmo e dava uns cochilos durante o dia.

Nesta fase, já dá pra sentir o bebê mexendo, dando saltos ornamentais dentro da sua barriga, só que chega um ponto em que não tem mais espaço, então ele se estica e chuta suas costelas, órgãos, etc.. Você tem a impressão que vai parir um ciclista, de tanto que o moleque pedala lá dentro. Ah, e ele tinha soluços também, minha barriga ficava pulando no ritmo em que ele soluçava.

No final da gravidez, os ossos do quadril começaram a doer, porque a bacia foi alargando para o parto – eu realmente precisava de quadris mais largos, legal...

Sua memória vai para o espaço, seu cérebro chega a um nível de emburrecimento incrível, com direito a lapsos, brancos, esquecimento. Mas a emoção fica a flor da pele, tudo te afeta, até os documentários do Discovery Channel sobre a cadeia alimentar na savana africana.

Aí tem os sintomas psicológicos... Como as pirações ligadas ao romanceamento da gravidez. Eu não conseguia conversar com a barriga, me achava meio ridícula e me conformava pensando que o Lucas podia ler meus pensamentos, que ele ia entender. E a piração maior: e se eu não gostasse dele? Pois é, até isso passa pela cabeça, vai que dá um revertério e rola uma rejeição, uma depressão pós parto?

O bom é que a gente esquece tudo o que passou e sofreu no exato momento que a vê a carinha do filho: o lado negro se esvai, deve ser por isso que parir é dar a luz.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O Parto (ou melhor, A Luz)

O Parto (ou melhor, A Luz)

Minha gravidez foi tranquila, apesar dos pesares. Engordei  11 kg (não considero o inchaço de quase 3 kg dos últimos 3 dias antes do parto), tive um enjoo que parecida ressaca nos primeiros 3 meses e desejos de comer qualquer coisa de milho, canjica, bolo, suco, pamonha, curau, pipoca, milho cozido, parecia que estava gerando um galo, que o Lucas ia nascer cacarejando. Tive certeza de que era um menino assim que soube da gravidez, até sonhei com a carinha dele. E o João Pedro, meu sobrinho, escolheu o nome antes de termos certeza do sexo - ele disse que sabia que era um menino, que ia se chamar Lucas e que se fosse menina se chamaria "Burrica"... Lucas ficou, nada mais justo que o João escolhesse o nome do meu filho, sendo que eu que escolhi o nome do meu irmão, pai do João...


Eu queria de qualquer jeito um parto normal. Estava em negociação com o médico, que dizia que o bebê era muito grande (minha barriga estava imensa, todo mundo perguntava se eram gêmeos), mas afinal, fui “cadeiruda” a vida toda pra quê?

Porém, no último ultrassom, o médico verificou que o líquido amniótico estava muito baixo e que eu nem dava sinal de entrar em trabalho de parto, nada de dilatação e nem ao menos o tal do afinamento do colo do útero; se fosse esperar a natureza agir, ainda ia levar uns 10 dias pelo menos, e até lá haveria risco para o bebê com a diminuição do líquido... O médico me liberou do repouso e marcou a cesárea para dali a dois dias, no sábado 16/07 às 10am. Fiquei arrasada, saí do consultório aos prantos de tanta frustração – como assim, estava super preparada para um parto normal e ia ter que entrar na faca? Meu maior receio era a recuperação da cesárea, como ia cuidar de um bebê, levantar de madrugada cheia de pontos? Sem contar a decepção, sentia que estava falhando como mãe, que não me sentiria completa se não passasse por todo o processo, com as dores, contrações e tudo a que tinha direito.

Chequei em casa e andei a Paulista inteira, subi escada, desci escada, só faltei cair no samba pra ver se induzia o parto e nada. O Lucas lá, tranquilão, nem aí pra minha ansiedade. Nem dormi naquela noite, atenta a algum sinal de que estava entrando em trabalho de parto, mas nada. Frustração...

Ao longo do dia fui me acalmando e tomando consciência de que não ia rolar um PN e que o mais importante era a segurança do Lucas, não os meus anseios ou expectativas – afinal isso é o principal de ser mãe, não é? Dormi super bem, como há meses não dormia; acordei calma, serena e feliz porque finalmente veria a carinha do Lucas...

A espera da Luz
Tudo estava pronto (há semanas!), fomos para o Hospital São Camilo para fazer a internação às 07h30min. Apesar de ser inverno, o dia estava lindo, solão brilhando, céuzão azul sem uma nuvem sequer e vários ipês rosa floridíssimos no caminho para o hospital. Fomos todos para o hospital, pai, mãe, Fe, Carol, Nick e a Tia Sueli, que encontrou com a gente lá.

Procedimentos de praxe e a espera. A Fê entrou na sala de parto e foi a primeira da família a ver o Lucas. Eu estava grogue da anestesia, mas quando a enfermeira o mostrou pra mim foi como se tivesse baixado uma luz de consciência e lucidez, eu beijei seu rostinho e disse pra ele “Filho, você é muito bem-vindo, meu amado!”, caí no choro e depois caí no sono, não vi mais nada.

Não falei que ele era lindo?
Lucas nasceu dia 16 de julho de 2011, às 10h38m com 52 cm e 3, 950 kg, um meninão. Era o maior bebê do berçário e também o mais lindo – de verdade!

Voltei para o quarto, meu irmão já estava lá com o meu sobrinho João e foi todo mundo almoçar filé a parmegiana no Degas – e eu em jejum de mais de 12 horas pela anestesia, é só o que eu me lembro. Depois lembro que o Lucas foi pro quarto, pro meu colo, todo fofo, enroladinho e dorminhoco. Todo mundo falava que ele era lindo, e era mesmo, nem parecia recém nascido, parecia já ter 1 mês.

A enfermeira que não vale a pena ter o nome citado tentou fazer com que ele mamasse, sem sucesso e ainda me assustou dizendo que se ele não pegasse o peito ia ter que entrar na mamadeira (aquela #@$%¨&$). Lucas só mamou direito quando a enfermeira Alessandra ensinou a pega correta e deu ótimas dicas, com muita boa vontade, paciência e competência. Aí o moleque grudou no peito e mamou com gosto. Eu também era a própria vaca holandesa, com o peito explodindo de leite.

Tivemos várias visitas no hospital, a Milena com os meninos (o Gui queria pegar o Lucas no colo e quase derrubou o bercinho, rs), Roberta, Bete e Paulo, Tânia e Vicente, Rosana, Tia Martinha e Tio Mauricio, Neusa e Meirelles, Tia Sueli e Tio Paulo com a Bia, Dudu e Ângela, Tia Luca, Cris e Keli, Danila, a Pati Macedo.

Saímos do hospital na segunda-feira na hora do almoço, o Lucas foi todo bonitinho na cadeirinha olhando tudo no caminho. A Fê ficou até o final do mês e das férias dela pra ajudar, foi uma mão na roda.

Lucas foi um bebê muito tranqüilo, só chorava pra mamar, não teve cólica (graças a Deus!), enfim, uma benção. O João escolheu o nome perfeito pra ele - Lucas significa luz, iluminado, luminoso - ele é a luz da minha vida.



Hey Jude, don’t make it bad, take a sad song and make it better

Quando engravidei eu tinha acabado de me separar, estava começando um novo relacionamento (que ainda nem era um relacionamento), meu plano de saúde tinha carência pra parto, estava em um emprego temporário com efetivação confirmada para a virada do ano e prestes a ser contratada para o trabalho dos meus sonhos; tudo conspirava contra! Descobri no dia do show do Paul McCartney no Morumbi, fui pro estádio desesperada, chorei e mal pude aproveitar o show, até que o Paul começou a tocar “Hey Jude, don’t make it bad, take a sad song and make it better”.

I made it better, na minha tradução livre da letra e o Lucas nasceu. Perdi o emprego temporário e o emprego dos meus sonhos (as propostas de efetivação já garantidas anteriormente foram retiradas devido à gravidez), tive que alugar meu apartamento, me desfazer de muitas das minhas coisas, despachar minhas gatas pra casa da minha irmã, voltar pra casa dos meus pais e procurar uma solução para o plano de saúde, fora outros percalços relacionados à ausência total do “genitor”.

Por outro lado, pude curtir a gravidez tranqüila, pude contar com o total suporte da minha família, tive a renda do aluguel do apartamento e da licença maternidade autônoma do INSS, minhas gatas moram no paraíso dos gatos que é a casa da minha irmã veterinária em Ilhabela e um acordo com o plano de saúde liberou a carência para o parto; tudo conspirou a favor! Sem contar todo o amor, apoio e carinho dos meus pais amados, dos meus irmãos e cunhados queridos e dos meus adorados amigos, tios, primos, avó, que estiveram presentes durante todo esse período, pessoalmente ou através de email, mensagens no Facebook, telefone ou mesmo energia positiva.

Hoje o Lucas está fazendo 1 ano e ele é, de longe, a melhor coisa que aconteceu na minha vida; desde que eu vi a carinha dele pela primeira vez, eu percebi que faria tudo de novo e muito mais por aquele serzinho, porque agora eu descobri o que é amor de verdade. 

Foi um longo percurso desde aquele show do Paul McCartney tocando Hey Jude, mas quando o Lucas for maior, ele vai entender porque a festinha de 1 ano dele teve um tema tão inusitado: Beatles!